Cirurgia Das Pálpebras (Blefaroplastia)

Com o passar do tempo, as estruturas palpebrais vão se tornando frouxas, levando a um excesso de pele e protrusão das bolsas de gordura que ficam sob as pálpebras. Essas alterações podem ser evidenciadas pelas dobras da pele e pelo abaulamento dessa região, conferindo um aspecto facial de tristeza e cansaço.

 

A cirurgia das pálpebras corrige estas alterações ao retirar o excesso de pele e reduzir as bolsas de gordura, tornando as pálpebras mais planas e lisas, restabelecendo assim um aspecto facial mais alegre e descansado.

 

TIPO DE ANESTESIA

A anestesia pode ser local, local com sedação ou raramente geral.

 

DURAÇÃO DO ATO CIRÚRGICO

Em média duas horas. Este período poderá ser prolongado, se o caso demandar. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanéncia do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanéncia envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória

 

TEMPO DE INTERNAÇÃO

Geralmente 12 horas.

 

PÓS-OPERATÓRIO

Sempre há formação de edema (inchaço) e equimose (manchas vermelhas), que podem variar de intensidade. Geralmente desaparecem na primeira ou segunda semana. Para que a formação destas seja minimizada utilizam-se compressas frias de soro fisiológico nos dois primeiros dias pós-operatórios. Outro cuidado importante é evitar o calor (banhos muito quentes, cozinhar, etc.), que favorecem a formação do edema e das equimoses. O sol deve ser evitado por três meses (uso de óculos escuros).

 

COMPLICAÇÕES

São muito raras, porém, podem ocorrer: hematoma, infecção, deiscência (abertura da sutura), ectrópio (inversões da pálpebra inferior) e esclera aparente, problemas anestésicos. Uma indicação precisa, técnica cirúrgica bem executada, observação dos cuidados pré e pós-operatórios e cirurgia realizada em ambiente hospitalar de qualidade vão sempre juntos cooperar para o sucesso de sua cirurgia, minimizando as chances de quaisquer complicações.

 

RESULTADO DEFINITIVO

O resultado definitivo é alcançado com cerca de seis meses, porém já é bastante notável ao fim do primeiro mês de pós-operatório.

 

CIRURGIA DE BLEFAROPLASTIA (MAIS DETALHES)

É uma cirurgia estética destinada a remover a pele enrugada e descaída das pálpebras superiores e/ou inferiores.

À medida que a pessoa envelhece, a pele perde alguma da sua gordura e grande parte da sua elasticidade, tornando-se flácida e com rugas. Este processo, que pode ser acelerado pela perda súbita de peso, faz com que as pálpebras fiquem salientes. Essas alterações podem ser evidenciadas pelas dobras da pele e pelo abaulamento dessa região, conferindo um aspecto facial de tristeza e cansaço.

A Cirurgia Plástica das Pálpebras corrige estas alterações ao retirar o excesso de pele e reduzir as bolsas de gordura, tornando as pálpebras mais planas e lisas, restabelecendo assim um aspecto facial mais alegre e descansado.

Fatores como: idade, textura da pele, distúrbios da acuidade visual, problemas emocionais, etc., poderão deixar como conseqüência sua marca no território das pálpebras. Assim é que, quando o paciente é examinado (a) pelo cirurgião plástico, este estará fazendo uma análise profunda, para intervir somente naqueles setores que possam se beneficiar como a cirurgia. Na blefaroplastia superior, remove-se, do centro de cada pálpebra superior, uma dobra horizontal de pele, de modo a que a cicatriz situe-se ao longo de uma prega natural. Na blefaroplastia inferior, a incisão é feita abaixo dos cílios, de modo a que a cicatriz fique na zona de sombra das mesmas e se prolongue obliquamente, de modo a parecer uma ruga de expressão.

É importante levar em consideração o fato de que a cirurgia das pálpebras não proporciona rejuvenescimento geral à face, quando executada isoladamente.

Muitas pacientes esperam este resultado (rejuvenescimento) apenas com a blefaroplastia. O cirurgião plástico apenas melhorará esse território prejudicado pelos defeitos estéticos preexistentes. O rejuvenescimento da face implica em outras condutas associadas à blefaroplastia.

Algumas vezes o problema estético das pálpebras é devido a fatores clínicos e não está indicada qualquer cirurgia (olheiras, edemas, etc.). A cirurgia plástica das pálpebras corrige apenas os excessos de pele e gordura e flacidez muscular do território palpebral, podendo, em certos casos, melhorar o aspecto funcional além de estético. Não deverá, entretanto acarretar qualquer prejuízo para o lado da função das pálpebras.

Não existe uma idade ideal, mas sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença do defeito a ser corrigido e poderá ocorrer em qualquer idade.

Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar praticamente disfarçadas nos sulcos da pele. Para tanto, deve ser aguardado o período de maturação da cicatriz (3 meses). Pela sua localização são passíveis de serem disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias.

Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a maioria dos casos é operada sob anestesia local (em alguns casos, poderemos dar uma sedação prévia). Raramente são feitas sob anestesia geral. Reservamos esta última conduta para os casos em que clinicamente está contra-indicada a anestesia local (raros) ou mesmo, quando a blefaroplastia esteja sendo feita simultaneamente a outras cirurgias.

O ato operatório leva, normalmente, em torno de 90 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Mesmo assim, raramente ultrapassam 5

Os olhos não ficarão, obrigatoriamente ocluídos após a cirurgia. Somente recomendamos a colocação de compressas frias por alguns minutos, várias vezes ao dia, ato este controlado pelo(a) próprio(a) paciente, como profilaxia do edema acentuado.

No pós-operatório o edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles (as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros existem que irão atingir este resultado após o 8º dia.

Mesmo assim, os 3 primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existe maior “inchaço” das pálpebras. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema. O resultado definitivo é atingido após o 6º mês.

 

TÉCNICA PÁLPEBRAS SUPERIOR

 

É demarcada a área de excedente cutâneo na pálpebra superior, em forma de fuso.

 

Apenas uma fina camada de pele é retirada, mantendo-se a musculatura orbicular dos olhos intacta.

 

Abaixo do plano muscular, são procuradas 2 bolsas de gorduras que, quando aumentadas, são ressecadas parcialmente.

 

A pele é suturada e curativos são afixados no local.

 

O resultado final pode ser observado, com melhora significativa da aparência do paciente.

 

TRANSCONJUNTIVAL (PÁLPEBRAS INFERIOR)

 

Aspecto pré-operatório.

 

Para pacientes que apresentam apenas bolsas de gordura salientes, sem excedente cutâneo, realiza-se incisão por dentro da conjuntiva palpebral, de modo a não aparecerem cicatrizes externas (cicatrizes ficaram por dentro da pálpebra).

 

As 3 bolsas de gordura existentes nas pálpebras inferiores são isoladas.

 

E posteriormente ressecadas parcialmente.

 

Uma sutura da conjuntiva é realizada, terminando-se o procedimento cirúrgico.

 

Aspecto cirúrgico final: observa-se melhora das bolsas de gordura previamente existentes.

 

TRANSCUTÂNEO (PÁLPEBRAS INFERIOR)

 

Aspecto pré-operatório.

 

Para pacientes que apresentam excedente cutâneo, além das bolsas gordurosas salientes, realiza-se incisão através da pele palpebral inferior, bem próxima aos cílios.

 

Realiza-se descolamento da pele até o rebordo inferior da órbita, realiza-se incisão transversa da musculatura orbicular dos olhos e encontram-se 3 bolsas de gordura locais.

 

As 3 bolsas de gordura são ressecadas parcialmente.

 

O excedente de pele também é retirado em uma fina faixa.

 

A pele é suturada e o procedimento cirúrgico é finalizado.

 

Aspecto cirúrgico final: observa-se melhora das bolsas de gordura e excedente cutâneo previamente existentes.

 

 

COMPLICAÇÕES – BLEFAROPLASTIA

Como toda cirurgia tem seus riscos: hematoma, infecção, deiscência (abertura da sutura), ectrópio (inversão da pálpebra inferior) e esclera aparente.

 

PERGUNTAS FREQÜENTES – BLEFAROPLASTIA

P: EXISTE UMA IDADE IDEAL PARA SE OPERAR AS PÁLPEBRAS?
R: Não existe uma idade ideal, mas sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença do defeito a ser corrigido e geralmente ocorre após à terceira decada.

P: AS CICATRIZES SÃO VISÍVEIS? ONDE SE LOCALIZAM?
R: Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar praticamente disfarçadas nos sulcos da pele. Para tanto, deve ser aguardado o período de maturação da cicatriz (3 meses). Pela sua localização são passíveis de serem disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias.

P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA?
R: Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a maioria dos casos é operada sob anestesia local (em alguns casos, com uma sedação prévia). Dependendo da vontade do paciente, poderão ser feitas sob anestesia geral. Reserva-se esta última conduta para os casos em que clinicamente está contra-indicada a anestesia local ou mesmo, quando a blefaroplastia esteja sendo feita simultaneamente a outras cirurgias.

P: HÁ DOR NO PÓS-OPERATÓRIO?
R: Geralmente não. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes poderão ser perfeitamente abolidos com o uso de analgésicos comuns. Seu médico lhe prescreverá aquele mais indicado.

 

P: OS OLHOS FICAM MUITO INCHADOS? POR QUANTO TEMPO?
R: O edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles (as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros irão atingir este resultado após o 8º dia. Mesmo assim, os 3 primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existem maior “inchaço” das pálpebras. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema. Somente após o 3º mês é que poderemos dizer que o edema residual é discreto.

P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?
R: Anestesia local: de 4. a 8 horas. Anestesia geral: 24 horas.

P: QUANTO TEMPO DURA A CIRURGIA?
R: Normalmente, em torno de 90 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

P: O QUE SÃO AS “MANCHAS ROXAS OU AVERMELHADA ” OBSERVADAS EM CERTOS CASOS?
R: Nada mais são do que a infiltração do sangue na pele subjacente, e mesmo na conjuntiva ocular; são devidas ao próprio trauma cirúrgico. Isto, entretanto, não constitui qualquer problema futuro e não é considerado como complicação, mas sim, uma intercorrência transitória e reversível.

P: QUANDO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?
R: Após o 3o. mês. Entretanto, logo após o 8º dia já teremos aproximadamente 25% do resultado almejado, sendo que nas 2 ou 3 semanas subsequentes esse percentual tende a melhorar acentuadamente.

P: OS OLHOS FICARÃO OCLUÍDOS APÓS A CIRURGIA?
R: Não obrigatoriamente. Podem ser recomendadas a colocação de compressas frias por alguns minutos, várias vezes ao dia, ato este controlado pelo(a) próprio(a) paciente, como profilaxia do edema acentuado. Alguns cirurgiões, entretanto, preferem a oclusão dos olhos no pós-operatório.

P: AFINAL, O RESULTADO COMPENSA?
R: Se você está ciente do que deseja e o cirurgião puder lhe propiciar aquilo que V. pediu, sem dúvida compensa. Entretanto, é importante levar em consideração o fato de que a cirurgia das pálpebras não proporciona rejuvenescimento geral à face, quando executada isoladamente. Muitas pacientes esperam este resultado (rejuvenescimento) apenas com a blefaroplastia. O cirurgião plástico apenas melhorará esse território prejudicado pelos defeitos estéticos aí pré-existentes. O rejuvenescimento da face implica em outras condutas associadas à blefaroplastia. Os “pés de galinha”, mesmo que devidamente operados, nunca desaparecerão, ficando ainda o estigma, devido à ação do músculo orbicular e à perda da elasticidade da pele remanescente.

 

RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA PLÁSTICA DAS PÁLPEBRAS

 

PRÉ- OPERATÓRIO

1) Comparecer ao local da cirurgia (hospital, clínica) no horário previsto na sua guia de internação.

2) Comunicar qualquer anormalidade que possa lhe ocorrer, quanto ao seu estado geral até a véspera da internação.

3) Não fazer maquiagem no dia da internação.

4) Trazer óculos escuros.

5) Comparecer em jejum de 8-10h, para internação, na data programada.

6) Compareça acompanhado (a) para a internação.

 

PÓS-OPERATÓRIO

1) Compressas com água fria sobre os olhos poderão ser úteis para diminuir o tempo de edema e proporcionar certo conforto pós-operatório.

2) Alimentação livre, a partir do 2° dia pós-operatório. Carnes, leite e ovos ( proteínas ) são recomendados, assim como vitaminas, em forma de frutas.

3) Usar óculos escuros quando se expuser à luz natural e ao vento.

4) Evitar sol, vento e friagem, por 8 dias.

5) Obedecer à prescrição médica.

6) Voltar ao consultório para curativo e revisão nos dias estipulados.

7) Não traumatizar nem “coçar” os olhos.

8) Dependendo de sua evolução pós-operatória, você poderá voltar às suas atividades normais, após 3 a 4dias.