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Quando deve remover as Amígdalas?

Quando deve remover as Amígdalas?

A remoção das amígdalas é uma das cirurgias mais comuns realizadas na área de otorrinolaringologia. Embora a frequência desse procedimento tenha diminuído com o tempo, ele ainda é amplamente indicado em casos selecionados, especialmente para Vejamos com o artigo abaixo a função das amígdalas e quando é recomendado sua retirada.

Qual a função das amígdalas?

As amígdalas são estruturas linfáticas que ajudam a capturar e combater patógenos que entram no corpo pela boca e pelo nariz. Elas contêm células imunológicas, como linfócitos, que desempenham um papel na resposta imunológica. Durante a infância, as amígdalas são mais ativas, mas seu papel diminui com o tempo, à medida que o sistema imunológico amadurece e outras partes do corpo assumem as funções de defesa.

No entanto, as amígdalas podem ser sobrecarregadas ou infectadas por bactérias e vírus, levando a infecções recorrentes, como a amigdalite, ou a outros problemas de saúde, como a apneia do sono.

Quando a remoção das amígdalas é recomendada?

A amigdalectomia não é indicada para todos os casos de inflamação ou infecção das amígdalas. Existem critérios específicos que ajudam os otorrinolaringologistas a determinar se a cirurgia é necessária. As principais indicações para a remoção das amígdalas incluem:

  1. Amigdalite repetição: Sete ou mais episódios de amigdalite em um ano.
  2. Amigdalite crônica ou persistente: Quando a amigdalite não responde adequadamente ao tratamento com antibióticos e se torna crônica, a amigdalectomia pode ser indicada.
  3. Abscesso peritonsilar: O abscesso peritonsilar é uma complicação grave da amigdalite, em que o pus se acumula ao redor das amígdalas.
  4. Apneia obstrutiva do sono: A apneia obstrutiva do sono é uma condição em que as vias aéreas são bloqueadas durante o sono, interrompendo a respiração.
  5. Dificuldade respiratória: Em alguns casos, amígdalas muito grandes podem causar obstrução das vias aéreas superiores, resultando em dificuldade respiratória crônica.
  6. Distúrbios alimentares causados por hipertrofia das amígdalas: Algumas crianças com amígdalas significativamente aumentadas podem ter dificuldade para engolir alimentos sólidos, o que pode prejudicar a nutrição e o crescimento adequado.

Benefícios e riscos da amigdalectomia

A remoção das amígdalas pode trazer vários benefícios, especialmente para aqueles que sofrem de infecções recorrentes ou problemas respiratórios. Após a cirurgia, muitos pacientes relatam uma melhora significativa na qualidade de vida, com menos episódios de infecção e uma redução na necessidade de tratamentos com antibióticos.

No entanto, como em qualquer cirurgia, a amigdalectomia apresenta riscos. Entre os principais riscos estão:

  • Dor pós-operatória: A dor de garganta após a cirurgia é comum e pode durar de uma a duas semanas.
  • Sangramento: Hemorragia durante ou após a cirurgia é uma complicação rara, mas possível.
  • Infecção: Embora incomum, infecções podem ocorrer após a cirurgia.
  • Complicações anestésicas: Como qualquer procedimento cirúrgico que envolve anestesia geral, há sempre um risco associado ao uso de anestésicos.

Considerações

A remoção das amígdalas é um procedimento relativamente seguro e eficaz, indicado em casos específicos, como infecções recorrentes, apneia do sono e dificuldade respiratória causada por hipertrofia das amígdalas. Embora as amígdalas desempenhem um papel importante no sistema imunológico, a sua remoção pode ser a melhor opção para melhorar a qualidade de vida de pacientes com condições crônicas.

É fundamental avaliar cuidadosamente cada caso, considerando os benefícios e os riscos do procedimento. A decisão pela amigdalectomia deve ser indicado pelo médico otorrino, considerando as necessidades individuais de cada paciente para garantir o bem estar e sucesso da operação.