AUMENTO DE MAMAS | IMPLANTE DE PRÓTESE MAMÁRIA

MAMOPLASTIA ESTÉTICA DE AUMENTO

Assista o vídeo abaixo para conhecer sobre a cirurgia de Prótese de Mama:

Também conhecida como cirurgia de prótese de mama, é adequada para as pacientes com mamas pequenas ou que após amamentação tiveram redução do volume mamário, sem que houvesse ptose da mama (queda da mama).

Durante algum tempo especulou-se que a prótese de silicone poderia trazer prejuízo à saúde da mulher (câncer de mama, doenças reumáticas, etc.). Após extensos estudos realizados principalmente nos Estados Unidos, ficou comprovada a inexistência destes malefícios.

Não há tempo pré-definido para a troca das próteses, deve-se acompanhar ao longo dos anos e caso haja indicação (desgaste, contratura) faz-se a troca. Com as próteses atuais este tempo raramente ocorre antes dos 12-15 anos de cirurgia, havendo poucas exceções.

TIPO DE ANESTESIA

Local com sedação, peridural ou geral.

DURAÇÃO DO ATO CIRÚRGICO

Dura em média 60 a 90 minutos. Este período poderá ser prolongado, se o caso demandar. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.

TIPOS DE PRÓTESES DE MAMA

Há vários tipos e modelos de próteses de mama, cada uma com uma indicação dependendo do tipo de mama da paciente e do plano a ser colocado (subglandular ou submuscular).

As próteses de mama podem variar de perfil, de conteúdo e de envoltório. O perfil (forma) pode ser redondo (baixo,moderado, alto) ou anatômico (“gota”), conforme a projeção da prótese. O conteúdo pode ser de silicone ou de soro fisiológico (prótese salina-pouco usada no Brasil). O envoltório da prótese também pode variar, sendo texturizado ou liso.

A escolha da prótese de mama ideal será feita na consulta médica, quando o cirurgião examinará a paciente e escolherá a melhor prótese para produzir um melhor resultado para o aumento das mamas, que em cada paciente é diferente.

Geralmente no Brasil se escolhe a prótese de silicone, texturizada e redonda na imensa maioria dos casos.

TEMPO DE INTERNAÇÃO

De 12 a 24 horas.

PÓS-OPERATÓRIO

O pós-operatório da cirurgia de prótese de mama costuma ser tranqüilo, pouco doloroso. Deve-se evitar esforços com os braços por um mês. O dreno, quando necessário ser usado, é retirado geralmente entre o primeiro e o terceiro dia pós-operatório.

COMPLICAÇÕES

Apesar de raras, podem ocorrer: hematoma, infecção, extrusão da prótese, contratura da cápsula que é formada ao redor da prótese e problemas anestésicos.

RESULTADO DEFINITIVO

O resultado quanto à forma já é bastante evidente no pós-operatório inicial, apesar do edema (inchaço). Durante as primeiras três semanas há a redução deste edema e a evolução já tem a aparência quase definitiva apesar desta ocorrer somente por volta dos 6 meses.

MAIS DETALHES

Nas últimas décadas, milhões de mulheres foram submetidas à inclusão de próteses mamárias visando melhorar o aspecto das mamas. O procedimento adquiriu altos níveis de popularidade entre as pacientes, pois os já bons resultados de outrora melhoraram muito devido à modernização dos implantes e aos refinamentos na técnica cirúrgica. Numa pesquisa recente, o índice de satisfação após esta cirurgia foi de 93%, sendo que 88% destas pacientes realizaria a cirurgia novamente.

Conseqüentemente, esta cirurgia tem sido cada vez mais destacada pela mídia. Atualmente a prótese mamária (silicone) é a segunda cirurgia mais realizada no Brasil.

A realização da prótese mamária (silicone) pode melhorar a auto-estima e enaltecer aspectos relacionados à feminilidade das pacientes. Afinal, a mulher não deve sentir vergonha das mamas ao vestir um maiô, biquíni ou determinados tipos de roupa. Pacientes incomodadas pelo tamanho reduzido das suas mamas, cuja perda de peso e/ou a gravidez alterou a forma e tamanho das mamas, ou aquelas portadoras de assimetrias podem ser beneficiadas por esta cirurgia. Além disso, a reconstrução mamária utilizando prótese mamária (silicone) pode ser executada com excelentes resultados.

A consulta médica é muito importante para o sucesso da prótese mamária (silicone). Apesar de parecer um procedimento fácil, existem várias escolhas a serem consideradas e princípios técnicos durante a cirurgia que devem ser obedecidos rigorosamente. Por exemplo, variáveis como as características da pele, consistência da mama, localização da incisão e o aumento desejado devem ser analisados individualmente de forma cuidadosa. Em geral, a combinação entre um cirurgião experiente, a obediência aos princípios acima e a utilização da técnica correta maximiza as chances de um resultado satisfatório.

A cuidadosa análise da largura, projeção e altura da mama são aspectos fundamentais no planejamento cirúrgico e determinarão a escolha da prótese mamária (silicone). Considerando a grande variação das mamas existente na população feminina, percebemos que um determinado tipo e tamanho de prótese mamária (silicone) não deve ser indicado para todas as pacientes.

Além disso, aspectos como o efeito de futuras variações de peso, gravidez e cirurgias associadas devem ser claramente esclarecidos antes da cirurgia. Isto é importante porque estes eventos podem alterar o tamanho e o formato das suas mamas após a cirurgia de prótese mamária (silicone) de forma imprevisível. Existe uma harmonia entre o volume ideal das mamas e o tamanho do tórax, característica esta que deve ser preservada no planejamento da cirurgia. Deverão ser mantidas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax de cada paciente, a fim de se obter uma maior harmonia estética.

Antes da cirurgia, a paciente deve ser submetida à ultra-sonografia ou mamografia para investigação do tecido das mamas, visando descartar a presença de lesões suspeitas que mereçam investigação mais apurada.

Esta talvez seja a cirurgia que traz mais satisfação às mulheres, oferecendo resultados espetaculares que muitas vezes chegam até mesmo a transformar a vida das pessoas.

Na cirurgia o tecido mamário é descolado do músculo peitoral, e é criado um espaço abaixo ou acima do músculo peitoral, onde é colocada a prótese de silicone.

Há vários tipos de implantes utilizados, mas o mais comum é a prótese de silicone micro texturizada, contendo em seu interior silicone em gel altamente coesivo. Existem diversos formatos e tamanhos de implantes mamários. A forma, o tipo e tamanho do implante de silicone devem ser discutidos com o cirurgião plástico antes da cirurgia. A anestesia é local com sedação (na maior parte dos casos) , onde a paciente fica sonolenta e tranqüila. Essa cirurgia plástica pode durar de 1 a 2 horas. A internação é de 12h, com alta no mesmo dia .

A cirurgia de aumento das mamas é bastante segura e com pequena taxa de complicações. Quanto à dor, se o implante é colocado embaixo da mama e acima do músculo a dor será mínima. Se a prótese for colocada embaixo do músculo peitoral, a dor é um pouco mais intensa, e melhora em poucos dias, com a ajuda de analgésicos. O resultado do aumento de mamas é duradouro. A cicatriz geralmente é pequena e fica em locais escondidos.

Os locais mais comuns são: no sulco mamário, ao redor da aréola, ou na axila. Você poderá realizar atividades leves em 7 dias, devendo-se evitar os movimentos mais vigorosos dos braços. Se você exerce trabalho vigoroso, deve aguardar de 15 a 20 dias, para não haver interferência na cicatrização.

A mama assim operada, passará por três períodos evolutivos:

A) PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas se apresentarem com aspecto bastante melhorado, sua forma e volume ainda estão abaixo do resultado planejado.

B) PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 3º mês – Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. São características deste período um maior ou menor grau de “inchaço” das mamas; além disso, a cicatriz encontra-se em plena fase de transição. Apesar da euforia da maioria das pacientes, já neste período, costumamos dizer às mesmas que seu resultado ficará melhor ainda, pois isto será a característica do período tardio.

C) PERÍODO TARDIO: Vai do 3º até o 12º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.). É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.

Felizmente, as cicatrizes desta cirurgia podem ficar bastante disfarçadas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. Podem-se colocar as cicatrizes no sulco formado entre a mama e o tórax, na área da aréola, e até mesmo na axila. O local da cicatriz deve ser discutido com o cirurgião, pois existem limitações técnicas que, dependendo de seu tipo de mama, impedem uma ou outra solução. Com o decorrer do tempo as cicatrizes vão melhorando, chegando mesmo à quase imperceptibilidade, em certos casos.

Raramente a cirurgia plástica estética de aumento determina sérias complicações. Isto se deve ao fato de se preparar adequadamente cada paciente, além de ponderarmos sobre a conveniência ou não da utilização das próteses de silicone.

ALGUMAS PALAVRAS SOBRE O SILICONE

O silicone e é um dos materiais mais inertes (não-reativos) utilizados na prática médica, sendo empregado na fabricação de seringas, substâncias lubrificantes e medicamentos. Na verdade, todos nós somos freqüentemente expostos ao silicone durante nossas vidas. Inclusive, vários estudos recentes demonstraram que os implantes de silicone não causam doenças auto-imunes ou câncer de mama.

IMPLANTES MAMÁRIOS

Além do tamanho, os implantes mamários podem variar em termos da forma (redonda, natural e anatômica), características do envelope (liso, silicone texturizado e poliuretano) e material utilizado no seu interior (soro fisiológico, gel de silicone e outros). É importante lembrar que os implantes não duram para sempre; portanto, você deve considerar que novas cirurgias no futuro podem ser necessárias. Em geral, os fabricantes recomendam a troca dos implantes a cada 10-13 anos, embora haja pacientes que mantém seus ótimos resultados por períodos mais prolongados.

TIPO DE IMPLANTE MAMÁRIO

Em geral, recomendamos a utilização de um implante de gel de silicone coesivo ou altamente coesivo na primeira cirurgia. Este material normalmente confere naturalidade ao resultado final por ter consistência muito parecida com o tecido mamário. Dependendo do perfil estrutural da sua mama, podemos optar por implantes de formato redondo, natural ou anatômico, oferecendo um melhor controle do formato da mama em longo prazo, especialmente em relação ao pólo superior.

Prótese seccionada (acima) demonstrando o conteúdo de gel coeso, o qual não escorre mesmo com a ruptura da cápsula. Alguns formatos de prótese mais utilizados: redonda com perfil alto (acima), anatômica e natural (na seqüência inferior). Todas com superfície texturizada.

SUPERFÍCIE DO IMPLANTE

Os implantes mamários podem ser fabricados com uma superfície texturizada, lisa, ou de poliuretano. Em geral, os implantes com superfície de poliuretano e texturizada oferecem os melhores resultados em longo prazo, com menor incidência de contratura capsular.

INCISÕES

A localização das incisões é uma das maiores preocupações das pacientes que desejam esta cirurgia. Isto é bastante compreensível, já que o aspecto das mamas é uma parte fundamental da identidade feminina. Embora nenhuma incisão possa ser considerada a melhor, observamos que a grande melhora obtida em termos de formato e auto-estima é geralmente mais valorizada do que a presença de cicatrizes. Na realidade, em termos de visibilidade após a cirurgia, a qualidade da cicatriz é mais importante do que o seu tamanho e localização.

O implante pode ser inserido basicamente através de três vias de acesso: por uma pequena incisão no sulco abaixo das mamas, na junção entre a aréola e a pele da mama, ou na axila. Cada uma destas tem suas vantagens e desvantagens, que devem ser discutidas amplamente. A escolha final dependerá da sua preferência, do formato das suas mamas, e da recomendação do cirurgião. Independentemente da técnica, o posicionamento das incisões e o nível de acabamento devem ser cuidadosos, visando tornar as cicatrizes finais praticamente imperceptíveis.

INCISÃO NO SULCO INFRAMAMÁRIO: Utilizada devido à facilidade de acesso à mama (oferecendo um alto nível de controle durante o procedimento) e a possibilidade de utilizar vários tipos de implante. Uma incisão bem posicionada resultará numa cicatriz praticamente imperceptível, localizada exatamente no sulco abaixo das mamas.

INCISÃO PERIAREOLAR: Preferida por muitos cirurgiões, à incisão periareolar é posicionada exatamente na interface entre a aréola e a pele da mama. Teoricamente, se o processo de cicatrização ocorrer normalmente, esta técnica oferece cicatrizes de ótima qualidade.

INCISÃO AXILAR: É a incisão ideal se o objetivo principal é evitar cicatrizes na mama. Porém, esta abordagem pode ser considerada a mais difícil em termos da criação de uma loja de tamanho adequado, posicionamento preciso do implante e controle de eventuais sangramentos. Em outras palavras, esta técnica é a que mais depende do treinamento e da experiência do cirurgião. Recentemente, a incorporação de instrumentos endoscópicos (instrumentos acoplados a uma câmera de televisão) a esta abordagem permitiu maior precisão e controle dos fatores já mencionados. Entretanto, ainda existe controvérsia na literatura médica atual acerca da eventual alteração de um exame chamado “biópsia de linfonodo sentinela”. Tal exame avalia o estadiamento de um câncer de mama, ou seja, mostra se o câncer de mama se “espalhou ou não”. Com a inclusão de prótese através da axila, tal exame pode ter seu resultado alterado, podendo alterar o estadiamento tumoral. Por esse motivo, no nosso ponto de vista, é uma via de acesso de exceção, devendo a paciente estar ciente de todos os riscos a que se submete.

Finalmente, vale lembrar que os implantes mamários podem ser muito úteis na correção da ptose mamária. Este fenômeno, que ocorre freqüentemente após a gravidez e em casos de emagrecimento importante, caracteriza-se pela “queda” das mamas com perda do contorno estético. Isto é especialmente evidente no pólo superior das mamas. Quando não existe tecido suficiente na própria mama, o volume pode ser aumentado utilizando um implante e a flacidez de pele ajustada através de uma incisão periareolar, vertical, em “T” invertido, ou uma combinação destas. Em geral, o tamanho e tipo de cicatriz acaba sendo proporcional ao grau de flacidez presente.

LOCALIZAÇÃO DOS IMPLANTES

Basicamente, o implante pode ser colocado entre o tecido mamário e o músculo peitoral (posição submamária), entre a fáscia peitoral e o músculo peitoral (posição subfascial) ou entre o músculo peitoral e a parede torácica (posição submuscular). A escolha da técnica depende fundamentalmente da espessura da pele e da quantidade de tecido mamário disponível para cobrir o implante.

Em geral, a colocação do implante na posição submamária ou subfascial permite um controle mais preciso e previsível em termos do resultado final. Porém, um pré-requisito fundamental é haver tecido suficiente para cobrir o implante, já que caso contrário às bordas podem ficar visíveis e/ou palpáveis. Em pacientes muito magras com pouco tecido no pólo superior da mama, a abordagem submuscular pode evitar este problema.

LOCALIZAÇÃO DOS MAMILOS E DA ARÉOLA

Após a cirurgia, os mamilos apontarão na mesma direção de anteriormente. Qualquer correção na sua posição aumenta significativamente o risco de lesão dos nervos responsáveis pela sensibilidade e resultará obrigatoriamente em uma cicatriz visível em volta da aréola. Conseqüentemente, o reposicionamento cirúrgico destas estruturas só deve ser realizado em pacientes com alterações graves de posicionamento, assimetrias muito importantes ou naquelas dispostas a aceitar os riscos envolvidos.

RECUPERAÇÃO

Pacientes submetidos à inclusão de implantes mamários devem permanecer em repouso absoluto por cerca de 2 dias, evitando elevar os braços acima do nível dos ombros por 2 semanas. Quando utilizados, os drenos são normalmente removidos após 1-2 dias. A utilização de um sutiã apropriado por 1-2 meses é recomendada para permitir a cicatrização dos tecidos, manter o implante na posição ideal e acelerar a reabsorção do inchaço. O resultado final pode ser apreciado somente com a acomodação total dos tecidos e a reabsorção total do inchaço, que ocorrem tipicamente após 3-6 meses.

Os pontos são removidos após aproximadamente 7-14 dias e o retorno às atividades físicas permitido após 1 mês. Qualquer modalidade esportiva que utilize os braços de forma intensa deve ser evitada por 2 meses. Finalmente, recomendamos o tratamento das cicatrizes durante os primeiros 6 meses, visando evitar cicatrizes escurecidas, hipertróficas e quelóides.

Após a cirurgia, todas as pacientes devem continuar realizando a prevenção do câncer de mama através de auto-exames freqüentes, mamografias regulares e consultas com o mastologista. Após a cirurgia, as mamografias deverão ser realizadas por um radiologista especializado, que deverá utilizar técnicas específicas e adaptadas à presença de implantes mamários. Portanto, é fundamental que ele seja informado sobre a presença dos implantes na hora do exame.

TÉCNICA CIRURGIA MAMOPLASTIA AUMENTO DA MAMA

Acesso transareolar: cicatriz fica ao redordas aréolas.

Acesso inframamário: a incisão fica numa dobra de pele abaixo das mamas.

Acesso via axilar: a incisão fica escondida numa dobra natural da axila.

Independentemente da incisão realizada, realiza-se descolamento de um espaço chamado “loja cirúrgica” que é acessado com incisão da pele, gordura, tecido mamário e, às vezes, musculatura peitoral. Na figura acima, observamos um acesso pelo sulco mamário.

Colocação do implante mamário.

Dependendo da avaliação médica pré-operatória, é escolhida a confecção de tal “loja” abaixo da glândula e acima do músculo peitoral (figura à esquerda) ou abaixo do músculo peitoral (figura à direita).

Existem vários formatos de implantes mamários disponíveis no mercado, mas basicamente podem ser classificados em 3 formatos básicos: anatômico, natural ou redondo. Dentro de cada formato, as próteses variam em perfil (altura do implante) , tamanho de suas bases e volume apresentado.

Resultado final após o implante das próteses.

Por um período variável, a paciente terá que usar um sutiã cirúrgico no pós-operatório.

Comparação: antes e depois.

COMPLICAÇÕES

As complicações são raras, mas podem ocorrer: hematoma, infecção, extrusão da prótese, contratura da cápsula que é formada ao redor da prótese.

A CONTRATURA CAPSULAR

Após esta cirurgia, a reação natural do corpo é formar uma membrana fibrosa chamada cápsula ao redor do implante. Normalmente, o implante descansará naturalmente no interior desta cápsula, que permanecerá fina e em repouso. Infelizmente, em algumas pacientes este tecido pode contrair, levando a mama a ficar mais arredondada, firme, apresentar bordas marcadas, uma aparência não natural e possivelmente dor. Isto pode ocorrer logo após a cirurgia ou após alguns anos e a intensidade desta resposta é variável e imprevisível.

Felizmente, fatores como a modernização do material utilizado na fabricação dos implantes, refinamento da técnica cirúrgica e utilização de medicamentos específicos diminuiram a incidência da contratura capsular significativamente.

Atualmente, este fenômeno ocorre em menos de 2-4% das pacientes e o tratamento consiste basicamente da retirada do tecido cicatricial e a remoção ou troca do implante.

PERGUNTAS FREQUENTES

P: A CIRURGIA DE AUMENTO DAS MAMAS DEIXA CICATRIZES?

R: Felizmente, esta cirurgia permite-nos colocar as cicatrizes bastante disfarçadas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. Para melhor esclarecê-la sobre a evolução cicatricial, vamos relatar os diversos períodos pelos quais as cicatrizes infalivelmente passarão:

a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30ºdia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.

b- PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período há o espessamento natural da cicatriz, bem como inicia-se uma mudança de cor, da mesma, passando para mais escuro (do vermelho para o marrom) que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois, o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

c- PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente, atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia, no tocante à cicatriz, deverá ser feita após este período.

P: ONDE SE LOCALIZAM AS CICATRIZES?

R: Alguns cirurgiões as situam no pólo inferior da mama e no sulco formado entre a mama e o tórax. Outros, na área da aréola, e até mesmo na axila. Desde os primeiros dias pós-operatórios poderá ser usado um “decote bastante generoso”, pois, as cicatrizes ficam bastante disfarçadas. Com o decorrer do tempo (vide item anterior), as cicatrizes vão ficando menos visíveis.

P: OUVI DIZER QUE ALGUMAS PACIENTES FICAM COM CICATRIZES MUITO VISÍVEIS.

R: Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao quelóide. Essa tendência, entretanto, poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe são feitas uma série de perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como a análise das características familiares, que muito nos ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes. Geralmente, pessoas de pele clara não tendem a esta complicação cicatricial; pessoas de pele morena têm maior predisposição ao quelóide ou à cicatriz hipertrófica. Isto entretanto, não é uma regra absoluta. A análise dos antecedentes, como já o dissemos, nos facilitará o prognóstico cicatricial, assim como a análise de eventuais cicatrizes prévias.

P: EXISTE CORREÇÃO PARA AS CICATRIZES HIPERTRÓFICAS E QUELÓIDES?

R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida com o seu cirurgião, que fará a avaliação do estado em que se encontra a cicatriz.

P: COMO FICARÃO MINHAS NOVAS MAMAS, EM RELAÇÃO AO TAMANHO E CONSISTÊNCIA?

R: As mamas terão seu volume aumentado através da cirurgia, melhorando sua consistência e forma com a intervenção cirúrgica. Assim é que, neste caso, pode-se escolher o novo volume, pois se dispõe de vários tamanhos de próteses de silicone a serem introduzidas. Deverá existir uma harmonia entre o volume das mamas e o tamanho do tórax, característica esta que deve ser preservada no planejamento da cirurgia. Deverão ser mantidas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax de cada paciente, a fim de se obter uma maior harmonia estética.

P: EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

R: Apesar do resultado imediato ser muito bom, somente na fase mencionada como “período tardio”.

P: QUAL O TIPO DE MAIÔ DE BANHO QUE PODEREI USAR, APÓS A CIRURGIA?

R: No período imediato, mediato ou tardio, qualquer tipo de maiô, de 1 ou 2 peças, desde que a peça superior não fique muito justa. É claro que, após o amadurecimento das cicatrizes, os maiôs poderão ser mais “generosos” ao seu critério.

P: NO CASO DE NOVA GRAVIDEZ, O RESULTADO PERMANECERÁ OU FICARÁ PREJUDICADO?

R: O seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que aquele especialista controle seu aumento de peso na nova gestação. Geralmente não há problema da nova gravidez interferir no resultado, já que a cirurgia é realizada habitualmente “fora do tecido mamário”.

P: O PÓS-OPERATÓRIO DESTA CIRÚRGICA É DOLOROSO?

R: Geralmente NÃO. Este pós-operatório é bastante confortável, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços, nos primeiros dias. Eventualmente poder

P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

R: Raramente a cirurgia plástica de aumento mamário determina sérias complicações. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente, além de ponderarmos sobre a conveniência ou não da utilização das próteses de silicone, assim como sobre suas eventuais complicações.

P: QUAL O TIPO DA ANESTESIA UTILIZADA?

R: Anestesia geral; peri-dural ou local; dependendo do caso.

P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

R: Em média de 90 minutos até 120 minutos se necessário for. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

R: De meio dia a 24 horas.

P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

R: Sim. Curativos elásticos e modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de mama. São trocados diariamente pela própria paciente, sem qualquer dificuldade, a partir do 3° dia pós-operatório.

P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

R: Geralmente são utilizados pontos que são retirados até o 5° dia pós-operatório.

P: QUANDO PODEREI TOMAR BANHO COMPLETO?

R: Dependendo do caso, até no dia seguinte à cirurgia. Tudo irá depender da evolução da sua cirurgia, assim como o tipo de curativos, observando-se apenas os cuidados especiais que serão ensinados pelo seu médico.

P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRlA?

R: Você não deve se esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases. Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado definitivo antes do previsto”, não faça disto motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma pessoa que não se furtará à observação: SERÁ QUE ISTO VAI DESAPARECER MESMO? É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu médico, que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranqüilidade.

P: QUANDO PODEREI RETORNAR AOS MEUS EXERCÍCIOS ?

R: Depende do tipo de exercícios. Aqueles relativos aos membros inferiores, poderão ser reiniciados entre 10 a 15 dias, evitando-se o “alto impacto”. Os exercícios que envolvam o tórax, geralmente devem aguardar além de 30 a 45 dias.

RECOMENDAÇÕES PRÉ- OPERATÓRIAS

1) Comunicar-se conosco até a véspera da operação, em caso de gripe, indisposição ou antecipação do período menstrual.

2) Internar-se no hospital ou clínica indicada na Guia de Internação, obedecendo ao horário estabelecido.

3) Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito lautas na véspera da cirurgia.

4) Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, que eventualmente esteja utilizando, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico. Isto inclui também certos diuréticos.

5) Programe suas atividades sociais, domésticas, profissionais ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 4 dias.

RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

1) Evitar esforços nos 8 primeiros dias.

2) Não movimentar os braços em excesso. Obedeça às instruções que lhe serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores ou massagens.

3) Evite molhar o curativo, até que seja autorizada a fazê-lo.

4) Não se exponha ao sol ou friagem, até 2ª ordem.

5) Obedecer à prescrição médica.

6) Alimentação normal (salvo casos específicos que receberão a devida orientação), a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas (carnes, leite, ovo) e vitaminas (frutas).

7) Voltar ao consultório para curativos subseqüentes, nos dias e horários estipulados.

8) Provavelmente você estará se sentindo tão bem, a ponto de olvidar-se que foi operada recentemente. Cuidado! Esta euforia poderá levá-la a um esforço inoportuno, o que determinará certos transtornos.

9) Não se preocupe com as formas intermediárias nas diversas fases. Tire com seu cirurgião plástico, e somente com ele, as suas eventuais dúvidas.