Como é feito o diagnóstico de vertigem?

Como é feito o diagnóstico de vertigem?

Introdução

Quando uma pessoa apresenta sintomas de vertigem, é fundamental realizar um diagnóstico preciso para identificar a causa subjacente do problema. A vertigem é uma sensação de tontura, desequilíbrio ou rotação, que pode ser causada por diferentes condições médicas. Neste glossário, vamos explorar em detalhes como é feito o diagnóstico de vertigem, destacando os principais métodos e exames utilizados pelos profissionais de saúde.

Anamnese

A primeira etapa no diagnóstico de vertigem é a anamnese, que consiste na entrevista realizada pelo médico para coletar informações sobre os sintomas do paciente, histórico médico, medicamentos em uso e outros fatores relevantes. É essencial que o paciente descreva com precisão as sensações de vertigem que está experimentando, incluindo a frequência, intensidade e duração dos episódios.

Exame físico

O exame físico é outra etapa importante no diagnóstico de vertigem, pois permite ao médico avaliar possíveis alterações no sistema vestibular e identificar sinais físicos que podem estar relacionados à tontura. Durante o exame, o médico pode realizar testes específicos para verificar o equilíbrio, a coordenação motora e a função auditiva do paciente.

Testes de labirinto

Os testes de labirinto são exames especializados que ajudam a avaliar o funcionamento do sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio e pela orientação espacial. Entre os testes mais comuns estão a videonistagmografia (VNG), o teste calórico e a eletronistagmografia (ENG), que permitem identificar possíveis distúrbios no labirinto e no nervo vestibular.

Exames de imagem

Em alguns casos, o médico pode solicitar exames de imagem, como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, para investigar possíveis causas estruturais da vertigem, como tumores, lesões ou malformações no ouvido interno ou no cérebro. Esses exames fornecem imagens detalhadas que auxiliam no diagnóstico preciso.

Testes auditivos

A audição está intimamente relacionada ao equilíbrio, por isso, testes auditivos como a audiometria e o exame de emissões otoacústicas podem ser realizados para avaliar a função auditiva do paciente e descartar possíveis problemas no sistema auditivo que estejam contribuindo para a vertigem.

Testes de posicionamento

Os testes de posicionamento, como o teste de Dix-Hallpike e o teste de Epley, são utilizados para diagnosticar distúrbios do labirinto, como a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB). Esses testes ajudam a identificar a presença de cristais de cálcio no ouvido interno, que podem desencadear episódios de vertigem.

Monitoramento da pressão arterial

A pressão arterial pode influenciar a sensação de tontura e vertigem, por isso, é importante monitorar a pressão arterial do paciente durante o diagnóstico. Alterações na pressão arterial podem indicar problemas circulatórios que estão relacionados aos sintomas de vertigem.

Avaliação neurológica

Uma avaliação neurológica completa pode ser realizada para descartar possíveis causas neurológicas da vertigem, como AVC, enxaqueca vestibular ou doenças neurodegenerativas. O médico pode realizar testes específicos para avaliar a função cerebral, os reflexos e a sensibilidade do paciente.

Consulta com especialistas

Em alguns casos, o médico pode encaminhar o paciente para consulta com especialistas, como otorrinolaringologistas, neurologistas ou fisioterapeutas vestibulares, para uma avaliação mais detalhada e a definição do melhor tratamento para a vertigem. A abordagem multidisciplinar é essencial para o manejo eficaz desse sintoma.