1 – AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR E VOCAL

1 – AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR E VOCAL

Objetivo: Avaliação da audição por meio da pesquisa dos níveis mínimos de resposta, a fim de estabelecer a acuidade auditiva numa faixa de frequência sonora (250 a 8000 Hz), podendo caracterizar o grau e tipo de perda auditiva e a pesquisa a capacidade de compreensão da fala humana (audiometria vocal).

Faixa etária: crianças acima de 3 anos, jovens e adultos.

Tempo de execução: 20 minutos

Procedimento: o indivíduo é posicionado dentro da em cabina acústica, visando isolá-lo do ruído ambiental, colocando-se fones supra-aurais, emite tons puros, em várias intensidades e freqüências e o paciente sinaliza a detecção do tom puro. Na sequência realiza-se audiometria vocal onde o paciente repete palavras foneticamente balanceadas.

Equipamento: audiômetro e cabina acústica.

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3- AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DA AUDIÇÃO

Objetivo: Avaliação de habilidades auditivas frente ao som a fim de caracterizar em que fase do desenvolvimento auditivo a criança se encontra.

Faixa etária: lactentes e crianças até os 2 anos de idade.

Tempo de execução: 10 minutos e, posteriormente, em diferentes planos espaciais em relação à cabeça para verificar etapas do processamento auditivo, no que se refere à habilidade de localização sonora.

Procedimento: o examinador apresenta os estímulos sonoros em ordem crescente de intensidade para verificar o nível mínimo de intensidade que a criança detecta o som

Equipamento:

Instrumentos para avaliação comportamental

  • Guizo1 – 50 – 60dB
  • Guizo5 – 70dB
  • Sino – 80dB
  • Black-black – 90dB
  • Agogô – 100dB
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4 – IMITANCIOMETRIA

Objetivo: analisar de forma objetiva a integridade funcional do sistema tímpano-ossicular da orelha média (tímpano, cadeia ossicular e músculo do estapédio)

Faixa etária: recém nascidos, lactentes, crianças, jovens e adultos.

Tempo de execução: 10 minutos

Procedimento: posiciona-se uma pequena sonda recoberta por uma oliva siliconada acoplada a um fone supraural, na entrada do meato auditivo externo do paciente. A seguir varia-se a pressão no meato acústico externo (Timpanometria) e Pesquisa do Reflexo Estapediano, por meio da apresentação de tons puros com saída pelo fone supraural (medida contralateral) e sonda (medida ipsilateral).

Tela de um imitanciometro com registro da timpanometria

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5 – EMISSÕES OTOACÚSTICAS POR ESTÍMULO TRANSIENTE (EOA)

Objetivo: analisar a integridade da função coclear. Seu registro constitui um índice muito sensível da integridade do mecanismo auditivo, uma vez que a resposta desaparece quando existe qualquer anomalia funcional significativa no ouvido interno ou médio.

Faixa etária: recém nascidos, lactentes, crianças, jovens e adultos.

Tempo de execução: 2 minutos

Procedimento: por meio de uma sonda recoberta por oliva siliconada no meato auditivo externo do paciente, são enviados estímulos auditivos breves (cliques) que chegam à cóclea, resposta registrada no equipamento. É um teste objetivo, rápido e não invasivo.

Exemplo de traçado de emissões otoacusticas por estimulo transiente

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6 – EMISSÕES OTOACÚSTICAS POR PRODUTO DE DISTORÇÃO

Objetivo: analisar a integridade da função coclear. Seu registro constitui um índice muito sensível da integridade do mecanismo auditivo, uma vez que a resposta desaparece quando existe qualquer anomalia funcional significativa no ouvido interno ou médio. Em comparação às emissões por estimulo transiente, a resposta por produto de distorção é registrada por freqüência, formando o chamado cocleograma.

Faixa etária: recém nascidos, lactentes, crianças, jovens e adultos.

Tempo de execução: 5 minutos

Procedimento: por meio de uma sonda recoberta por oliva siliconada no meato auditivo externo do paciente, são enviados estímulos auditivos breves (cliques) que chegam à cóclea, resposta registrada no equipamento. É um teste objetivo, rápido e não invasivo.

Exemplo de traçado de emissões otoacusticas por produto de distorção

 7– POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE TRONCO ENCEFÁLICO (BERA-PEATE)

Objetivo: Avaliar o sistema auditivo periférico e central. Os Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE) ou BERA (Brainstem Evoked Response Audiometry) são registros da atividade elétrica que ocorre no nosso sistema auditivo, da orelha interna até o tronco encefálico, em resposta a um estímulo sonoro. Basicamente o BERA deve ser indicado para identificar anormalidades neurológicas do nervo auditivo até o tronco encefálico e para estimar o limiar auditivo em lactentes.

Faixa etária: recém nascidos, lactentes, crianças, jovens e adultos.

Procedimento: por meio da colocação de eletrodos de superfície, são captados os potenciais auditivos, mediante a apresentação de estímulos auditivos breves (cliques ou tone pips) enviados por fones de inserção. São registrados por técnicas não invasivas e não causam nenhum desconforto ao paciente.

Equipamento: modulo para captação dos potenciais auditivos acoplado a um computador.

​Equipamento para captação dos potenciais

Traçado de PEATE em adulto

Preparação do lactente para o PEATE

PEATE – traçado de um recém-nascido

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8 – POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS DE MÉDIA E LONGA LATENCIA (P300)

Objetivo: Avaliar o sistema auditivo central. Os Potenciais Evocados Auditivos de Média e Longa latência são registros da atividade elétrica que ocorre no nosso sistema auditivo, da orelha interna até o córtex auditivo, em resposta a um estímulo sonoro. Faixa etária: a partir de 8 anos para Média Latência e a partir 12 anos para Longa Latência (P300).

Tempo de execução: 50 minutos

Procedimento: por meio da colocação de eletrodos de superfície, são captados os potenciais auditivos, mediante a apresentação de estímulos auditivos breves (cliques) enviados por fones de inserção. São registrados por técnicas não invasivas e não causam nenhum desconforto ao paciente. Para a captação dos potenciais de Média Latência o paciente não precisa responder à apresentação do estímulo, no entanto, para os potenciais de Longa latência (P300) o paciente deverá identificar e contar os estímulos raros apresentados.

Equipamento: o mesmo equipamento do PEATE/BERA incorporando o software específico.

Traçados de potenciais de média latência

Traçados de potenciais de longa latência e P300

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9 – PROCESSAMENTO AUDITIVO (PAC – PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL)

Objetivo: avaliar o processo de codificação/decodificação do som até o córtex cerebral. Refere-se aos processos envolvidos na detecção, na análise e na interpretação de eventos sonoros, medindo a capacidade do indivíduo em reconhecer sons verbais e não verbais em condição de escuta difícil. Desta forma, pode-se inferir sobre a capacidade do indivíduo de acompanhar a conversação em ambientes desfavoráveis; determinar as habilidades auditivas; ter um parâmetro de medida da qualidade da audição e contribuir no diagnóstico e no tratamento de diversos transtornos da comunicação oral e escrita.

Faixa etária: a partir de 7 anos

Tempo de execução: 2 sessões de 1 hora cada.

Procedimento: apresentação de informações auditivas, numa sequência pré-determinada ou que se complementam, podendo ou não ser simultâneas às duas orelhas.  A fim de verificar as habilidades auditiva a nível de Sistema Nervoso Auditivo Central, ruídos e mensagens competitivas são incorporados ao teste. A bateria completa desta avaliação envolve 7 a 8 testes e o resultado necessita de relatório minucioso.

10 – ELETRONISTAGMOGRAFIA

Objetivo: analisar de forma minuciosa os sistemas envolvidos na manutenção do equilíbrio corporal, labirinto e suas inter-relações com tronco encefálico e cerebelo e sistema vestíbulo-ocular (olhos e suas inter-relações com SNC) auxiliando na identificação de possíveis alterações do sistema vestibular.

Faixa etária: crianças, jovens e adultos.

Tempo de execução: 45 minutos

Procedimento: eletrodos de superfície são colocados na região periorbitária da face do paciente, conectados a um computador, que analisará os sinais originados de movimentos oculares voluntários e involuntários (nistagmos). Os pacientes são submetidos às provas oculomotoras (seguir estímulos luminosos apresentados numa barra de led) e, na seqüência, às provas vestibulares (prova rotatória pendular decrescente (PRPD) em que o paciente é submetido a uma rotação com movimento periódico de amplitude decrescente, em diferentes posições da cabeça (30º para frente e 60° para trás, lateralizada para direita e esquerda a 45°); e prova calórica (PC), no qual cada labirinto é submetido separadamente a estimulações térmicas fria e/ou quente à 18ºC e 42ºC, tempo de 80 segundos, em posição supina, com a cabeça elevada 30º.

Colocação dos eletrodos para registro  do exame

Registro de respostas frente a estimulação com ar na prova calórica.

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11- RINOMANOMETRIA COMPUTADORIZADA

Objetivo: Avaliação objetiva dinâmica do fluxo nasal (uni e bilateral) e através de cálculos matemáticos, o computador calcula a Resistencia Nasal, que significa “o quão difícil é respirar pelo nariz”.  Consegue, por outras palavras, dizer em números quanto de ar passa em cada narina. Exame indolor, não invasivo.

Importante em especial para:

– avaliações de fluxo nasal pré e pós operatórias nasais de qualquer tipo (como Rinoplastias, septoplastias, turbinectomias dentre outras)

– determinação objetiva pré-operatória – avaliar se realmente vale a pena indicar cirurgias, em alguns casos aonde possa se ter dúvida

– distinção de defeitos do suporte esquelético, hiper-reatividade nasal e fatores não nasais para os respiradores bucais

– clarificação de contraindicações cirúrgicas nasais (por exemplo: cavidades nasais muito amplas)

– confirmação de alergias respiratórias (após detectar a redução do fluxo após testes de provocação nasal – pode auxiliar no diagnóstico de rinites alérgicas localizadas)

– identificação subjetiva falsas de patência nasal

– avaliações experimentais – (por exemplo: testes com estímulos antes e após estinulos térmicos, testes de permeabilidade nasal de acordo com posicionamento do paciente)

– avaliação de fluxo de ar na área da válvula nasal (pode-se por exemplo, testar o fluxo e resistência antes e depois do uso de dilatadores nasais externos)

Preparo:

– Após cirurgias nasais – esperar de 6-8 semanas para fazer o exame

– evitar realizações em casos de resfriados, crises respiratórias agudas e afins

– evitar uso de medicações nasais tópicas, ou medicações antialérgicas sistêmicas cerca de 48 antes

– não deve ser realizado em casos de perfurações septais nasais

– geralmente o exame é dividido em 2 etapas – antes e após uso de vasoconstritores nasais – (ex.: oximetazolina 0,5mg) – caso tenha alguma contra indicação, avisar

– assoar o nariz levemente antes

– paciente permanece sentado durante o exame

Duração cerca de 20-30 minutos

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12- POLISSONOGRAFIA DOMICILIAR

Exame do sono. A Polissonografia monitora frequência cardíaca e respiratória, o nível de oxigênio no sangue, movimento dos olhos e pernas, batimentos cardíacos e outros parâmetros. É um exame completo do sono que diagnostica distúrbios como ronco, apneia, movimentos anormais, entre outros.

Dispomos de aparelho de ultima geração para POLISSONOGRAFIA NIVEL III, com enfermeira para auxiliar no ensino e manejo do aparelho.

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13- NASOFIBROSCOPIA

Exame feito através de um aparelho que é passado através do nariz, com uma fibra ótica na ponta, onde se faz a avaliação da cavidade nasal até a laringe- também conhecida como endoscopia nasal

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14- MANOBRAS DE REPOSICIONAMENTO NO TRATAMENTO DA VERTIGEM PAROXÍSTICA POSICIONAL BENIGNA (VPPB)

Resolução de diversos casos de tonturas sem necessariamente uso de medicações

Dispomos de otorrinolaringologista especializado nessa área – otoneurologia