Cirurgia Plástica

Help the patient with his or her basic personal needs such as getting out of bed, walking, bathing, etc.

CIRURGIA PLÁSTICA PARA HOMENS

A Cirurgia Plástica quase sempre é associada às mulheres. Afinal, segundo um dos muitos pensamentos machistas, só a mulher é vaidosa a ponto de ficar procurando melhorar a sua aparência física. Ledo engano! A procura de uma melhora para a própria aparência é característica de todos os seres humanos. Curiosamente, na escala animal (dita irracional), os machos quase sempre são bem mais bonitos que as fêmeas. Basta nos lembrarmos dos leões, dos perus e dos pavões. O macho é sempre mais enfeitado do que as fêmeas.

Na escala humana, o homem também sempre buscou ter uma boa aparência. Aliás, talvez mais que as mulheres já que aos homens eram dadas as saídas para as conquistas, enquanto as mulheres quase sempre ficavam retidas em seus lares.

Com o advento dos movimentos feministas, as mulheres também foram à luta e, sendo mais corajosas do que os homens – pois elas o são – assumiram os riscos de enfrentarem cirurgias para melhorar a sua aparência e, como conseqüência a sua auto-estima.

Depois de longos períodos de críticas e restrições, os homens foram, pouco a pouco mas, cada vez em maior número, procurando os recursos da moderna cirurgia plástica para corrigirem aquelas imperfeições ou defeitos evolutivos que lhes causavam insatisfações e até complexos.

Hoje, ainda longe de estarem estatisticamente iguais às mulheres na procura da cirurgia plástica, já é bem maior o contingente masculino nos consultórios especializados.​

As cirurgias plásticas para o homem também são artificialmente divididas em estéticas e reparadoras ou corretivas. Dizemos artificialmente porque não encontramos uma diferenciação substancial entre esses dois grupos cirúrgicos. Toda cirurgia estética tem seu componente corretivo e toda cirurgia reparadora tem o seu componente estético. Não há como separar uma da outra.

Entre as impropriamente chamadas de reparadoras temos as correções de seqüelas de deformidades congênitas, das quais as mais comuns são as de fissuras lábio – palatinas. Até a poucos anos atrás, as fissuras faciais eram corrigidas precariamente por cirurgiões não especializados, no interior do país e as seqüelas de tais correções marcavam os pacientes de modo extremamente desagradável. Hoje, centros altamente especializados evitam tais deformidades. Mas as que já se haviam formado, podem ser corrigidas em qualquer época, por um cirurgião que tenha uma boa formação nesse campo.

Também existem as chamadas hipospádias – deformidade dos genitais em que o pênis se apresenta encurvado para baixo, especialmente em ereção e o meato urinário, por onde sai a urina, está colocado no meio do pênis – que devem ser corrigidas em torno dos 3 a 5 anos, mas por vezes passando despercebidas ou se desconhecendo a possibilidade de seu tratamento na época oportuna. Sua correção, ainda que tardia, deverá ser feita em qualquer época por um cirurgião com boa experiência nesse procedimento. Polidactilia (dedos extranumerários) e Sindactilias (dedos unidos de nascença) são defeitos congênitos que ainda hoje encontramos em pacientes adultos, mais comumente em homens, e que devem ser corrigidos devido ao aspecto desagradável que apresentam.